quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Adrian Slywotzky

Saudações


Como é problemático, vir até aqui com uma semana de atraso. Sei que não justifica, mas quero explicar que estava as voltas com uma prova de mestrado de inglês e eu não falo uma palavra de inglês e por isso tinha a difícil missão de aprender em uma semana o que não aprendi em uma vida. Bem, resumindo estudei que nem um louco a semana passada não parando para nada e o máximo que consegui foi adiar o sofrimento para novembro. Sim, por milagre conversei com a Roberta, responsável pelo agendamento das provas na UNIFAE e ela me disse que poderia adiar a prova para novembro. Não sei se será suficiente, mas pelo menos ganhei um tempinho a mais de estudo. Voltando ao blog quero agradecer às minhas alunas e alunos e, mais que isso, grandes amiga(o)s que postaram comentários na semana passada:
Felipe, meio que com preguiça até na hora de postar, mas pelo menos postou, né??? O filme Alice para mim é uma das obras mais relacionadas a gestão de negócios que conheci. Aliás, a relação do filme com a gestão de negócios estará postado logo abaixo na seção Hollywood ensina.
Sara, aí sim heim? Sara, que legal a sua postagem... muitas observações importantíssimas como o prêmio recebido pelas alunas Priscila e Gislaine que desenvolveram a melhor logomarca para a Ete Francisco Garcia.
Queria agradecer os elogios feitos a este blog no facebook e em especial o elogio feito pela Talita, aluna do ensino técnico jurídico.
Mais do que tudo, ainda, tenho que informar a todos, sob pena de cometer uma enorme injustiça, que o presente blog só é possível ser realizado graças a primordial participação de uma pessoa que se tornou essencial em todos os projetos assinados por Marcelo Ruocco. Trata-se de uma mulher extremamente competente, dedicada e inteligente que é a senhorita Ana Paula Carraro, a famosa “Aninha”.
Agradecimentos a parte, nesta semana vamos falar de Adrian S., abreviado assim de tão difícil que é pronunciar o sobrenome, que vai nos falar um pouco sobre rentabilidade em tempos de crise; falaremos ainda sobre o que o filme Alice no país da maravilha está relacionado com a gestão empresarial; na sessão vídeo teremos um vídeo para todos se apaixonarem e mais, filmes, piadas e parábolas; tudo isso no nosso espaço de debate empresarial. Encarecidamente, queria pedir a todos que postassem seus comentários, pois, só acredito em um blog se for para ser co construído por uma comunidade e não apenas uma pessoa.    

Humor


Portuga

O português chegou todo esbaforido naquela empresa que fazia faixas e cartazes e foi logo dizendo:
- Meu cachorrinho se perdeu e eu quero mandar fazer uma faixa bem grande!
- Pois não, meu senhor! Quais os dizeres?
E o português:
- Lulu, volte logo! Estou muito triste!


Loira

No ônibus, uma loira estava importunando a todos, tagarelando as mais terríveis banalidades. Quando um sujeito que estava próximo a ela teve uma brilhante idéia e entregou algo para que a loira lesse. Para o espanto de todos, a loira se entreteve no pedaço de papel durante toda a viagem. Visivelmente aliviados, alguns passageiros foram agradecer o sujeito que conseguiu fazê-la parar de falar besteiras, e perguntaram:
- Afinal, o que estava escrito naquela folha, que prendesse tanto a atenção daquela loira?
- Muito simples - disse o sujeito - Na frente estava escrito "Olhe atrás" e atrás estava escrito "Olhe na frente"...

Gurus


Adrian Slywotzky
Nascido em 1951 em New York City, é um consultor e autor de vários livros sobre teoria econômica e de gestão. Slywotzky formou Harvard College e tem um JD da Harvard Law School e um MBA da Harvard Business School . Ele trabalhou como consultor desde 1979 e atualmente é sócio da Oliver Wyman .
Slywotzky escreveu vários livros sobre a rentabilidade e crescimento, ou seja, o best-seller The Zone lucro. Ele é um dos consultores mais renomados dos Estados Unidos e foi eleito como um dos 25 melhores consultores em 2000 e 2008. Ele vive em Cambridge, Massachusetts
Livros
·         Migração de valor: Como pensar vários movimentos à frente da concorrência (1995)
·         A Zona de lucro: Como Business Design Estratégico vai levar você aos lucros de amanhã com David J. Morrison e Bob Andelmann (1998)
·         Padrões de lucro: 30 formas para antecipar e lucrar com Forças Estratégicas Remodelar seu negócio com David J. Morrison e Ted Moser (1999)
·         Como Digital Seu negócio é com David J. Morrison (2000)
·         Padrões de lucro: Um Guia de Campo com David J. Morrison (2002)
·         A Arte do Lucro (2004)
·         Como crescer quando os mercados não com Richard Wise (2005)
·         O Lado Bom: A partir de Comportamento de Risco para Risco Shaping-Como transformar sua maior ameaça em sua maior oportunidade de crescimento com Karl Weber (2007)
Fonte: Wikipédia


Sabemos, que as “empresas válidas”, ou seja, aquelas que têm verdadeiros propósitos, são as que se propõe a produzirem resultados para a população e para o mercado. Mas, estas, que verdadeiramente oferecem soluções empresariais, necessitam de oxigênio e esse combustível é o lucro.

Adrian Slywotzky, é, como podemos confirmar acima, uma das maiores autoridades em rentabilidade. Há algum tempo, o excelente expert em rentabilidade dá dicas de como fazer uma empresa altamente rentável.  Uma das lições abordadas por Adrian é de “Como crescer quando os mercados não crescem”. O guru tratou do tema em 2009 em um dossiê publicado pela revista HSM Managemment.



Adrian Slywotzky destaca que as empresas que conhecem intimamente as prioridades de seus clientes e suas cadeias de valor, uma crise pode significar uma ótima oportunidade de crescimento.


Para exemplificar ele utilizou a Lola Studio que usou seu caixa de maneira excelente para fortalecer sua posição adquirindo empresas e aumentando seus investimentos. É bom que se diga que várias empresas que continuaram investindo em marketing e publicidade também aumentaram sua participação e sua fatia de mercado. O segundo fator a ser levado em consideração é que, em uma recessão, todos os clientes, tanto os industriais como as famílias, sofrem as mesmas dificuldades econômicas que as empresas fornecedoras. Portanto, terão maiores oportunidades de crescimento aquelas que usarem suas capacidades, tecnologias e conhecimento para ajudar os clientes a melhorar sua situação econômica; por exemplo, os fornecedores que agregarem funções aos produtos que sirvam para reduzir custos ou estoques dos clientes, ou diminuir os ciclos de produção, entre outros benefícios.

Entre outras coisas, Adrian ainda nos ensina sobre:


                  agregar novos serviços
                                                   X
                                                   aumento os custos


“É claro que é importante ser eficiente em relação aos custos, mas a chave é entender a economia do cliente e não só a própria, de modo que se saiba que mudanças menores no produto ou no serviço significarão grandes melhorias para o cliente.”

Mudanças no produto que signifiquem grandes melhorias para o cliente, Este, é para o guru, o grande desafio. É, o que ele chama de “inovação da demanda”, que pode ser sintetizado o conhecimento da cadeia de valor da empresa e do seu balanço; para a empresa ser boa na inovação de demanda, deve-se conhecer a cadeia de valor interna dos clientes, seus modelos de rentabilidade, suas declarações de lucros e prejuízos e seus balanços tão bem como eles mesmos. Portanto, percebe-se que para poder desenvolver modelos eficazes de rentabilidade, a empresa tem, segundo Adrian, que termos total conhecimento de onde que o cliente entende que está o valor. (O autor exemplifica o que diz em seu livro: Como Crescer em Mercados Estagnados).


Quando pensamos em rentabilidade, o que nos vem a mente instantaneamente? Vamos, meus caros leitores, fazer um exercício de reflexão sobre o tema “rentabilidade”?

O que vem a mente são equações e mais equações. Quase sempre nos vem a mente muitos e muitos números, como, por exemplo, o resultado aritmético consequente  do balanço empresarial entre receitas e despesas.   

Agora, quero indagar-lhes, quantos de vocês, visualizaram a rentabilidade como uma forma de arte? Pois é Márcio Fernandes (professor de contabilidade na etec Francisco Garcia), pois é Marco Aurélio (professor de administração e contabilidade na etec Francisco Garcia e coordenador do eixo de negócios da mesma unidade), duvido que tenham pensado rentabilidade como arte algum dia e raríssimas pessoas pensariam, somente gênios como Adrian Slywotzky diria isso. Em A Arte do Lucro, ele diz:

“A maioria das pessoas percebe apenas uma maneira de gerar lucros, que costuma ser aquela com a qual está familiarizada ou a que leu no último número de alguma revista de negócios. Mas a realidade é muito mais complexa e promissora, ultrapassa o alcance de nossa limitada imaginação”.


                  adversidades
                                         X
                                                 talentos


Adrian Slywotzky, que em minhas aulas será Adrian S. devido a minha grande fraqueza que é falar outras línguas, diz ainda que:  “na intensidade dos momentos difíceis reluz o talento, tanto de líderes como de estrategistas.”

E aqui é que quero fazer um parênteses afim de mostrar o porque ainda continuo otimista com o mundo. Acredito com todas as minhas forças que dessas adversidades que estamos vivendo brotarão muitos grandes líderes. E a maior prova disso é a abertura existente hoje para a emergência desses líderes, pois vimos na última década para cá a possibilidade de operários tomarem o poder, assim como pessoas que outrora sofreram por serem perseguidas como terroristas e que na verdade sofreu o que sofreu por ser idealista demais. Assumo meu lado petista aqui, apesar do Lula ter ficado, muito, mas muito aquém das minhas expectativas. Pois com o carisma e a aceitação popular que tinha poderia ter feito muito mais, mas como aqui não é espaço para política e sim debate de gestão, voltemos ao cerne da questão: acredito que o espaço para a ascensão de novos líderes existe e este espaço foi aberto pelas sucessivas crises que andamos vivendo.
    
Slywotzky foca muito, ainda, na figura dos “reinventores” – que são os CEOs das grandes organizações que conseguiram tirar proveito da complexidade cotidiana. Segundo o guru, pode-se extrair experiências de recessões anteriores e a partir daí, pode-se desenvolver estratégias para ganhar participação de mercado em meio a todas essas crises.

Muito se fala sobre a figura do executivo poste, aquele que leva o nome por ser inerte às mudanças mundiais e que por muitas vezes consegue fazer com que sua empresa cresça mesmo assim. Acontece muito disso quando a empresa está em um mercado e contextos econômicos de exacerbado crescimento. Mas, o desafio é grande por isso mais valorado quando se cresce em meio a situações adversas.  Nestes momentos conturbados, fica difícil pensar em crescimento, neste momento o foco de muitas empresas passa a ser a sobrevivência e a redução de perdas. Mas Adrian afirma que, pode-se crescer mesmo em momentos de crise. E mais que apenas dizer que dá para crescer, ele dá a receita.


Segundo ele, o crescimento, depende de alguns fatores.
1-   Planejamento: As empresas tem que antever e planejar o futuro, preparando-se para os desafios e como transpor as barreiras da melhor maneira possível;
2-   Enxergar a recessão, não apenas como ameaça, mas como uma oportunidade de ganhar posições e participação de mercado.
3-   As empresas que podem se beneficiar com esta crise são as que têm o caixa ou o conhecimento detalhado de seus clientes.

As empresas que planejam crescer tem sua maior oportunidade justamente no equivoco dos concorrentes que ao invés de pensar em melhorar sua posição, ficam focados exclusivamente na sobrevivência.

A base, portanto, para o crescimento em épocas de crise é se investir ainda mais em informação. Deve-se nestes novos tempos, obter-se informação detalhada sobre os clientes, levantadas, após a ruptura da crise. Precisa-se descobrir como o comportamento de compra se altera?

Não basta mais basear-se no conhecimento acumulado, pois a crise  significa ruptura e a ruptura, como diz o próprio nome, rompe com os paradigmas conhecidos. Por isso é preciso ir além do conhecimento acumulado, e por isso, o guru mesmo aponta os motivos de se redescobrir o novo mundo pós ruptura:

“Primeira: além de entender a cadeia de valor interna do cliente e a situação de seus resultados, como mencionei, é preciso também conhecer seu processo de tomada de decisão. E esse processo muda drasticamente em tempos de recessão: aumenta a orientação para o curto prazo e preservação do caixa, e as prioridades econômicas dos clientes modificam.
Segunda razão: em uma recessão, muda a importância relativa dos custos fixos, de maneira que, para nossos clientes, especialmente para aqueles com altos custos fixos e, consequentemente, pontos de equilíbrio altos, tudo o que reduz seus custos fixos ou lhes dá mais flexibilidade para aumentar e diminuir seus volumes se torna mais importante do que em situações normais. Os custos fixos altos sempre são um problema, mas, quando os volumes estão em alta, quem se importa com os custos fixos? A flexibilidade também é importante, mas em 1998 ou 2006, quando os volumes aumentavam, quem pensava em custos fixos? Em 2009, ao contrário, quando se espera que os volumes caiam, os custos fixos e a flexibilidade encabeçam a lista de prioridades.”


Por isso, interpreta-se, que o guru ensina que a partir da ruptura, devemos passar a desconfiar das informações obtidas antes da crise. Deve-se portanto fazer novo processo de obtenção de dados para reaprender o cliente e seu processo de tomada de decisão.

Adrian, analisa ainda, exemplos de empresas que podem se destacar nestas épocas de crise e justifica:
Toyota e Honda estão mais bem posicionadas do que muitos concorrentes porque trabalharam arduamente para ter baixos custos fixos, caixa disponível e flexibilidade financeira, e foram as primeiras a fabricar automóveis que permitiram que seus clientes economizassem combustível. É claro que a recessão as afetará, mas, insisto, estão mais bem posicionadas do que seus concorrentes.” – portanto, mais do que o custo baixo para o seu cliente quanto ao produto, é interessante o custo de manutenção e uso do seu produto. Um produto pode ser até um pouco mais caro, mas se puder fazer com que o cliente economize no seu uso isso já será uma grande vantagem competitiva.





 Vídeos

Não espere...





 Momento Cultural

A imagem é auto-explicativa, independente de raça possuímos o mesmo coração!



Parábolas


A arte  de julgar os outros

Eram dois vizinhos. Um deles comprou um coelho para os filhos. Os filhos do outro vizinho também quiseram um animal de estimação. E os pais desta família compraram um filhote de pastor alemão.

Então começa uma conversa entre os dois vizinhos:
- Ele vai comer o meu coelho!
- De jeito nenhum. O meu pastor é filhote. Vão crescer juntos e 'pegar' amizade!!!

E, parece que o dono do cão tinha razão. Juntos cresceram e se tornaram amigos. Era normal ver o coelho no quintal do cachorro e vice-versa. As crianças, felizes com os dois animais.

Eis que o dono do coelho foi viajar no fim de semana com a família. E não levaram o coelho. No domingo, à tarde, o dono do cachorro e a família tomavam um lanche tranquilamente, quando, de repente, entra o pastor alemão com o coelho entre os dentes, imundo, sujo de terra e morto. O cão levou uma tremenda surra! Quase mataram o cachorro de tanto agredi-lo.

Dizia o homem:
- O vizinho estava certo. Só podia dar nisso!

Mais algumas horas e os vizinhos iam chegar. E agora?!
Todos se olhavam. O cachorro, coitado, chorando lá fora, lambendo os seus ferimentos.

- Já pensaram como vão ficar as crianças?
Não se sabe exatamente quem teve a idéia, mas parecia infalível:
- Vamos lavar o coelho, deixá-lo limpinho, depois a gente seca com o secador e o colocamos na sua casinha. E assim fizeram. Até perfume colocaram no animalzinho. Ficou lindo. Parecia vivo, diziam as crianças.

Logo depois ouvem os vizinhos chegarem. Notam os gritos das crianças.
- Descobriram!

Não passaram cinco minutos e o dono do coelho veio bater à porta, assustado. Parecia que tinha visto um fantasma.
- O que foi?! Que cara é essa?
- O coelho, o coelho...
- O que tem o coelho?
- Morreu!
- Morreu? Ainda hoje à tarde parecia tão bem.
- Morreu na sexta-feira!
- Na sexta?!
- Foi. Antes de viajarmos, as crianças o enterraram no fundo do quintal e agora ele reapareceu!

A história termina aqui. O que aconteceu depois fica para a imaginação de cada um de nós. Mas o grande personagem desta história, sem dúvida alguma, é o cachorro.

Imagine o coitado, desde sexta-feira procurando em vão pelo seu amigo de infância. Depois de muito farejar, descobre seu amigo coelho morto e enterrado.

O que faz ele? Provavelmente com o coração partido, desenterra o amigo e vai mostrar para seus donos, imaginando que o fizessem ressuscitar.

E o ser humano continua julgando os outros...

A outra lição que podemos tirar desta história é que o homem tem a tendência de julgar os fatos sem antes verificar o que de fato aconteceu.

Quantas vezes tiramos conclusões erradas das situações e nos achamos donos da verdade?

Histórias como essa, são para pensarmos bem nas atitudes que tomamos.

Às vezes, fazemos o mesmo...

A vida tem quatro sentidos: amar, sofrer, lutar e vencer.
Então: AME muito, SOFRA pouco, LUTE bastante e VENÇA sempre!

 



Filmes



O novo filme sobre Alice no país das maravilhas é uma continuação do primeiro. Mas neste, foi aperfeiçoado o filme no sentido de ser metafórico para a gestão empresarial. No desenho, primeiro longa, a Alice se deparou com uma encruzilhada em que não sabia onde ir.  Ao indagar ao gato para onde deveria ir, lhe foi respondido que se ela não sabia onde queria chegar, qualquer estrada seria a certa, mostrando metaforicamente que as pessoas e as empresas têm que ter visão de futuro e saberem onde querem chegar. É o trecho de filme mais utilizado ao se iniciar o estudo de planejamento estratégico.


Neste novo contexto, o filme já começa com o pai de Alice fazendo negócios e mostrando-se visionário em suas idéias. No decorrer do filme, o autor dá claros sinais de que a arte imita a vida e vice versa ao colocar personagens no mundo da fantasia semelhantes aos da vida real da menina (caso das irmãs na vida real e dos irmãos na vida da fantasia).




No decorrer do filme ele mostra como parte central das metáforas empresariais a necessidade que as empresas têm de colocar pessoas sonhadoras no âmbito estratégico da organização. Mostra o pai da Alice reconhecendo que ela é louca, mas alertando-a que as melhores pessoas são assim. Esta parte merece tanto destaque que a mesma coisa a menina fala para o chapeleiro no decorrer do filme.




Outra das questões primordiais do filme é o fato da personagem central ser obrigada a tomar uma decisão. Tudo caminhava em lhe mostrar que ela deveria ser a “grande líder”que deveria empunhar a espada e matar o “Jaguadarte”, mas que a decisão de fazer isso ou não era somente dela. Então, no começo do filme, ela se depara com uma decisão difícil entre fazer o que todos esperavam dela que era aceitar o pedido de casamento ou seguir sua vida sozinha, que era o que ela queria. Justamente com medo de tomar a decisão é que ela cai no buraco que a leva ao mundo da fantasia onde ela será preparada para a vida.









Mas para entrar no mundo da fantasia a menina se vê em uma situação onde ele deve se encolher para passar na pequena e estreita porta que leva ao mundo mágico, simbolizando um movimento estratégico muito utilizado nas empresas hoje conhecido por dowsizing.

Em termos de comunicação, o filme mostra o que as empresas atuais parecem ter esquecido, a função básica de uma comunicação empresarial que é a simplicidade e sua função de como instruir os clientes a como utilizarem, da melhor forma possível, o produtos que fabricam. No que é líquido, então, está escrito: “beba-me”; no que é sólido: “coma-me” – simples assim.

A Alice, é a grande líder que eles esperam para vencerem a tirania da rainha vermelha, mas quando ela chega ao reino ela ainda não está preparada, ao passo que no desenrolar da história, ela desenvolve as características necessárias para se tornar essa líder que os personagens esperam que ela seja. Por isso no começo a lagarta diz que nem de longe ela é a “Alice verdadeira” e depois ela diz que ela está bem próxima de se tornar a “verdadeira Alice”. Num claro sinal de que querem ensinar que a liderança pode ser aprendida.




Quando a Alice diz para a lagarta que para ser a líder teria que fazer coisas que ela não sabe fazer, a Lagarta em toda a sua sabedoria diz: “Você fará!”. Esta parte me remete a um dos ensinamentos de Sheakespeare que diz “heróis são aqueles que fizeram o que era necessário fazer”.

Outras lições apreendidas no filme é a questão do choque de estilos de liderança entre a rainha vermelha e a rainha branca. Uma opta pela autoridade alicerçada pelo medo e a outra pelo carisma. Mostrando que a que desenvolve a liderança pelo carisma tem a fidelidade eterna de seus seguidores, enquanto que aquela que tem seu poder embasado no medo, ao perder a força de amedrontar, fica completamente só.






Há ainda a questão da falsa liderança quando a rainha vermelha contrata apenas pessoas mais feias que ela. Sabemos que os verdadeiros líderes ao contratarem procuram pessoas excelentes, melhores que ele próprio, pois visa o bem comum da organização e não só o seu lado. Ao utilizar desta metáfora, o autor mostra que a rainha só contrata pessoas piores que ela e pior humilha seus subordinados e prega o castigo ou o medo dele como forma principal de motivação.









2 comentários:

REGINALDO disse...

o filme Alice é muito bom e realmente dá pra tirar muito proveito dele não é a toa que é do TIM BURTON.

Anônimo disse...

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